terça-feira, 23 de junho de 2009

Cultura

A palavra cultura é derivada do latim cultura ou cultus (habitar, cultivar, ou honrar).
Geralmente, refere-se a atividade humana; as diferentes definições de cultura refletem diferentes teorias para a compreensão ou critérios para a atividade humana. Já que a cultura se aprende, as pessoas que vivem em lugares diferentes possuem culturas diferentes. Podem haver diferentes culturas em diferentes países, e também podem haver culturas compartilhadas entre continentes. Este portal cobre todos os aspectos de '"cultura'".

Culturas têm fins determinados (conjunto de respostas para melhor satisfazer os seres humanos) e são adotadas por determinadas comunidades e tudo o que é aprendido/descoberto é partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo e que confere uma identidade dentro do seu grupo que pertença, possuidora também de padrões. A cultura é relativa, por exemplo: diferem na maneira de se vestirem, na maneira de agirem, têm crenças, valores e normas diferentes... isto é, têm padrões culturais distintos. Ela também distingue como o indivíduo da mesma interpreta a realidade e que sentido dá a vida. A principal característica da cultura é o chamado mecanismo adaptativo: a capacidade de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais rápida do que uma possível evolução biológica. O homem não precisou, por exemplo, desenvolver longa pelagem e grossas camadas de gordura sob a pele para viver em ambientes mais frios – ele simplesmente adaptou-se com o uso de roupas, do fogo e de habitações. A evolução cultural é mais rápida do que a biológica. No entanto, ao rejeitar a evolução biológica, o homem torna-se dependente da cultura, pois esta age em substituição a elementos que constituiriam o ser humano; a falta de um destes elementos (por exemplo, a supressão de um aspecto da cultura) causaria o mesmo efeito de uma amputação ou defeito físico, talvez ainda pior. Além disso a cultura é também um mecanismo cumulativo. As modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, de modo que a cultura transforma-se perdendo e incorporando aspectos mais adequados à sobrevivência, reduzindo o esforço das novas gerações. Um exemplo de vantagem obtida através da cultura é o desenvolvimento do cultivo do solo, a agricultura. Com ela o homem pôde ter maior controle sobre o fornecimento de alimentos, minimizando os efeitos de escassez de caça ou coleta. Também pôde abandonar o nomadismo; daí a fixação em aldeamentos, cidades e estados. A agricultura também permitiu o crescimento populacional de maneira acentuada, que gerou novo problema: produzir alimento para uma população maior. Desenvolvimentos técnicos – facilitados pelo maior número de mentes pensantes – permitem que essa dificuldade seja superada, mas por sua vez induzem a um novo aumento da população; o aumento populacional é assim causa e conseqüência do avanço cultural.

Linguagem


Áreas do cérebro envolvidas no processo da linguagem:

Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, tátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos. Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos. Embora os animais também se comuniquem, a linguagem propriamente dita pertence apenas ao Homem. A linguagem também pode ser simplificada como a função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar uma língua.

A linguagem segundo alguns estudiosos foi criada a partir de uma comunicação gestual com as mãos. A partir de alterações no aparelho fonador, os seres humanos passaram a poder produzir uma variedade de sons muito maior do que a dos demais primatas. Os conceitos de linguagens e línguas são diferentes, enquanto a linguagem diz respeito à capacidade ou faculdade de exercitar a comunicação, latente ou em ação ou exercício, a língua ou idioma refere-se a um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática). O estudo da linguagem, que envolve os signos, de uma forma geral, é chamado semiótica, obviamente, tendo como objeto de estudo a língua. Além da linguagem falada e escrita, o homem - aprendendo pela observação de animais desenvolveu-se a língua de sinais adaptada pelos surdos em diferentes países, não só para melhorar a comunicação entre surdos, mas também para utilizar em situações especiais, como no teatro e entre navios ou pessoas e não animais que se encontram fora do alcance do ouvido, mas que se podem observar entre si.

Elementos da comunicação:
-Emissor - emite, codifica a mensagem;
-Receptor - recebe, decodifica a mensagem;
-Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor;
-Código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem;
-Referente - contexto relacionado a emissor e receptor;
-Canal - meio pelo qual circula a mensagem.
Porém, com os estudos recentes dos linguistas, essa teoria sofreu uma modificação, pois, chegou-se a conclusão que quando se trata da parole, entede-se que é um veículo democrático (observe a função fática), assim, admite-se um novo formato de locução, ou, interlocução (diálogo interativo):
-locutor - quem fala (e responde);
-locutário - quem ouve e responde;
-interlocução - diálogo

Funções da linguagem:
-Emotiva (ou expressiva) - a mensagem centra-se no "eu" do emissor, é carregada de subjectividade. Ligada a esta função está, por norma, a poesia lírica.
-Função apelativa (imperativa) - com este tipo de mensagem, o emissor actua sobre o receptor, afim de que este assuma determinado comportamento; há frequente uso do vocativo e do imperativo. Esta função da linguagem é frequentemente usada por oradores e agentes de publicidade.
-Função metalinguística - função usada quando a língua explica a própria linguagem (exemplo: quando, na análise de um texto, investigamos os seus aspectos morfo-sintácticos e/ou semânticos.
-Função informativa (ou referencial) - função usada quando o emissor informa objectivamente o receptor de uma realidade, ou acontecimento.
-Função fática - pretende conseguir e manter a atenção dos interlocutores, muito usada em discursos políticos e textos publicitários (centra-se no canal de comunicação).
-Função poética - embeleza, enriquecendo a mensagem com figuras de estilo, palavras belas, expressivas, ritmos agradáveis, etc.
Também podemos pensar que as primeiras falas conscientes da raça humana ocorreu quando os sons emitidos evoluiram para o que podemos reconhecer como 'interjeições". As primeiras ferramentas da fala humana.

Problemas do lixo e a coleta seletiva




Um dos principais problemas encontrados nas cidades, especialmente nas grandes é o lixo sólido, resultado de uma sociedade que a cada dia consome mais.
Esse processo decorre da acumulação dos dejetos que nem sempre possui um lugar e um tratamento adequado. Isso tende a aumentar, uma vez que a população aumenta e gera elevação no consumo, e consumo significa lixo.
O problema da destinação final do lixo é conseqüência de um estilo de vida baseado na aparente necessidade desenfreada de consumo contínuo de produtos. Isso é uma tendência mundial. Só nos últimos 30 anos, toda a quantidade de dejetos se multiplicou por três, principalmente por causa dos restos de embalagens. O aumento e a intensidade da Industrialização são os dois fatores principais de origem e produção desses resíduos, resultantes da atividade diária do ser humano. Portanto, ao mesmo tempo em que o lixo é inesgotável, os problemas de poluição gerados por ele ao meio ambiente são irreversíveis se nada for feito para contê-los.
Além do fato de se estar produzindo mais e mais detritos, sem que eles tenham o devido tratamento, está se explorando indiscriminadamente os recursos naturais não renováveis. O nome disso é desperdício. Portanto, ninguém vai poder falar que "não sabia" quando não houver mais como sustentar os seus hábitos de consumo. Para o ambientalista Vilmar Berna, "existem serviços de limpeza da prefeitura mas as pessoas estão sempre arrumando desculpas para não ajudar. Em uma das atividades de limpeza feita por voluntários ambientais na Baía de Guanabara encontra-se desde sofá, fogão até tampa de refrigerantes. Mas para mim, o desrespeito é o mesmo: tanto de quem joga uma tampinha quanto quem joga um sofá".Para ter uma noção mais ampla do problema tomemos a cidade de São Paulo como exemplo, em média cada pessoa produz diariamente entre 800 g a 1 kg de lixo diariamente, ou de 4 a 6 litros de dejetos, por dia são gerados 15.000 toneladas de lixo, isso corresponde a 3.750 caminhões carregados diariamente. Em um ano esses caminhões enfileirados cobririam o trajeto entre a cidade de São Paulo e Nova Iorque, ida e volta.
A questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento que vivemos, vinculada ao incentivo do consumo, pois muitas vezes adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos produzem impactos. Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo gerada era muito inferior à atual, hoje a população aumentou, a globalização se encontra em um estágio avançado, além disso, as inovações tecnológicas no seguimento dos meios de comunicação (rádio, televisão, internet, celular etc.) facilitaram a dispersão de mercadorias em nível mundial.
Antes do processo da Primeira Revolução Industrial o lixo produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica, dessa forma era fácil eliminá-los, bastava enterrar, além disso, as cidades eram menores e o número da população restrita.
Mais tarde com o crescimento em escala mundial da industrialização, acelerado aumento da população e dos centros urbanos, que ocorreu principalmente na segunda metade do século XX, desencadeou um aumento significativo na quantidade de lixo e variedades em suas composições. Atualmente quando compramos algo no supermercado o lixo não é apenas gerado pelo produto em si, pois existe a etapa de produção (cultivo, extração de minérios, transporte, energia) e depois para o consumidor final tem a sacola e o cupom fiscal.
Nas cidades que contam com serviços de coleta do lixo esse é armazenado em dois tipos de “depósitos”: os lixões nos quais os dejetos ficam expostos a céu aberto e os aterros sanitários onde o lixo é enterrado e compactado.
Os lugares que abrigam os depósitos de lixo geralmente estão localizados em áreas afastadas das partes centrais do município.
É comum em bairros não assistidos pelo serviço de coleta de lixo que o depósito dos lixos seja em locais impróprios, como encostas, rios e córregos.
A população desses bairros negligencia os sérios danos que tais ações podem causar à biodiversidade e ao homem, diante disso destaca-se: dispersão de insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos), hospedeiros de doenças como dengue, leptospirose e a peste bubônica.
O lixo acumulado produz um líquido denominado de chorume, esse possui coloração escura com cheiro desagradável, a substância gerada atinge as águas subterrâneas (aqüífero, lençol freático), além disso, existe a contaminação dos solos e das pessoas que mantêm contato com os detritos, deslizamentos de encostas, assoreamento de mananciais, enchentes e estrago na paisagem.
Os lixões retratam além dos problemas ambientais os sociais, a parcela da sociedade excluída que busca nesses locais materiais para vender (papéis, plásticos, latas entre outros), às vezes as pessoas buscam também alimentos, ou melhor, restos para o seu consumo, muitas vezes estragados e contaminados, demonstrando o ápice da degradação humana.

Devido a esse problemas causaddos pelo excesso de produção de lixo e por não houver um fim, pelo menos "ambiental" para o mesmo é que foi criado por ecologistas a COLETA SELETIVA. Que é é separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode ser feita por um cidadão sozinho ou organizada em comunidades, condomínios, empresas, escolas, clubes, cidades, etc.
Atualmente essa pática/idéia já se dissiminou pelo mundo é já foi aderida por muitos.

Trabalho

O trabalho é um fator econômico. Usualmente os economistas medem o trabalho em termos de horas dedicadas (tempo), salário ou eficiência.

História:
Antecedendo a idéia de Aristóteles, o pensador grego Hesíodo, defendia que: a luta e a conquista deveriam fundar-se na justiça e no trabalho. O trabalho agradava aos deuses (criava recursos e consideração social), fazia os homens independentes e afamados. A alma, ao desejar riquezas, nos impulsiona ao trabalho. Daí até o conceito de trabalho moderno como um processo que tem como objetivo lucrar produzindo algo ou vendendo-o, como o define Arnaldo Sussekind, vai um longo caminho.
As concepções mais simples do que seja o trabalho têm por defeito a sua naturalização, ou seja, elas o retiram do seu contexto propriamente histórico e o definem genericamente como gasto de energia ou como ação de transformação da natureza. Tais concepções acabam por compreender que, nas sociedades mais complexas, o trabalho se tornou apenas mais carregado de conteúdo tecnológico. Ou seja, a história é vista como um crescente linear de mais técnica, conhecimento e ciência e menos trabalho e esforço. E os homens na história seriam meros resultados de forças que agem acima deles próprios, como somatório de suas ações individuais. Nas concepções mais complexas do trabalho, o seu conteúdo material é parte de um processo social maior, de uma história que contrapõe os homens e seus interesses e lhes condiciona o fazer - de uns e outros - de modo bastante diferenciado. O trabalho de "um Aristóteles" pensando sobre o trabalho, a virtude, a riqueza, pesquisando e ensinando, tem muito pouco a ver com o de um agricultor de sua época. Assim como, para que e para quem os homens trabalham, se eles são obrigados a trabalharem para outros ou se eles o fazem livremente, se trabalham em troca de algo específico ou de uma cota, parte da riqueza geral criada (como ocorre nas sociedades mercantis onde todos produzem para o mercado), irá variar no tempo e mo espaço.
Uma definição mais complexa do trabalho é dada por aqueles que acreditam que este é um elemento definidor do próprio ser do homem ou sua dimensão ontológica. Ontologicamente falando, o trabalho seria definidor do ser uma vez que gerá as condições reais de sua possibilidade de existência. Ou, dito de outro modo, o trabalho se inseriria numa relação de mediação entre o sujeito e o objeto do seu carecimento[2]. Essa definição tem por mérito justamente não se esgotar dentro da naturalidade do ser, pois mudam ao longo da história os objetos do careciemnto humano tanto quanto os modos destes serem satisfeitos. Enfim, o conceito de trabalho é um conceito histórico, é ao longo da história que vão se colocando novas determinações para este conceito. Assim, a forma como os homens se organizam para produzir difere de época para épóca e tanto o modo geral como eles se articulam como os conteúdos específicos dos diferentes trabalhos irão mudar e exigir novas nomeações. Assim é que, no mundo moderno, dizer que o trabalho é trabalho assalariado, acrescentando-lhe assim um qualitativo, é dizer o principal do trabalho num certo tempo e lugar. É dizer que, apenas nas sociedades mercantis desenvolvidas, é que se transformam não apenas os produtos do trabalho em mercadorias, mas o próprio trabalho. Se explicita assim o que é o trabalho no interior das unidades produtivas, na sociedade como um todo e no conjunto das próprias concepções que fazem dele os indivíduos aí participantes.
A proposição do modo de organização do trabalho como sendo a base para a organização da sociedade em seu conjunto (poder, religião, saber, etc.) provem de uma leitura materialista-histórica da realidade, de base marxista (Karl Marx). Trata-se esta da crítica filosófica ao idealismo alemão de Hegel e outros que não levavam em consideração o trabalho em geral, mas o trabalho da razão em particular, para a compreensão da lógica de desenvolvimento da história. Essa concepção do trabalho como elemento fundante da história é crítica também da economia política inglesa (Smith e Ricardo). Nestes, o trabalho aparece como elemento importante por trás dos preços das mercadorias mas não como base daquela organização social que nos torna produtores mercantis. Há pois mais de um debate em torno do conceito de trabalho, e este cresceu na medida em que este se tornou, na modernidade, objeto da reflexão da economia, da sociologia, da antropologia, da psicologia, da administração, entre outras discilinas acadêmicas. Hoje, já passados os tempos chamados da modernidade, coincidentes com o surgimento do modo de produção capitalista, do trabalho assalariado, da democracia burguesa, do individualismo, que nos fizeram acostumar com uma certa compreensão do que fosse o trabalho e o seu/nosso mundo, muitas são as transformações que atingem a ambos. No rastro dessas transformações, muitos autores chegam a anunciar o fim do trabalho (Offe), ou pelo menos do emprego (Rifkim), ou o surgimento do trabalho autônomo e do tempo livre em lugar daquele feito para outrem (Gorz), ou o surgimento de um trabalho tido como "imaterial" (Negri), entre tantas novas determinações.

Não só hoje, mas como sempre, o trabalho pode ser ruim e contra vontade, mas é uma forma de utilizarmos nosso tempo sabiamente e garantir "o pão na mesa no fim do mês". É uma forma também de se "sentir vivo", pois quem não é lembrado pro seo trabalho ou por gerações futuras, é como se não tivesse vivido.
Claro que sempre exixtem aqueles que não trabalham e exploram os que o fazem.


Conhecimento

Definição clássica do Conhecimento, originada em Platão:




Conhecimento é o ato de compreender algo usando o raciocínio. É fundado com base na fé, na razão, na cultura ética e moral, na estética e na experimentação.
Pode ser compreendido pelo sujeito que conhece, pelo objeto a ser conhecido e pela imagem.

O estudo do conhecimento é a gnoseologia. Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é sabido por todos que conhecimento é aquilo que se conhece de algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico. Contudo, para falar deste tema é indispensável abordar dado e informação.
O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, idéias e conceitos o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.
A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste de crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: CIENTÍFICA, PRÁTICA e TÉCNICA.

Além dos conceitos aristotélico e platônico, o conhecimento pode ser classificado em uma série de designações/categorias:
-Conhecimento Sensorial: É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).

-Conhecimento Intelectual: Esta categoria é exclusiva ao ser humano; trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se um pensamento, uma lógica.

-Conhecimento Vulgar/Popular: É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.

-Conhecimento Científico: Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.

-Conhecimento Filosófico: Mais ligado à construção de idéias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.

-Conhecimento Teológico: Conhecimento adquirido a partir da fé teológica, é fruto da revelação da divindade. A finalidade do Teólogo é provar a existência de Deus e que os textos Bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis. A fé pode basear-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhe dão sustentação.

-Conhecimento Intuitivo: Inato ao ser humano, o conhecimento intuitivo diz respeito à subjetividade. Às nossas percepções do mundo exterior e à racionalidade humana. Manifesta-se de maneira concreta quando, por exemplo, tem-se uma epifania.